A Justiça do Distrito Federal negou o recurso da vice-governadora Celina Leão no processo de improbidade administrativa relacionado à Operação Drácon. A decisão foi unânime entre os desembargadores da 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF e acolheu o parecer do Ministério Público, que considerou o recurso protelatório.
Celina Leão pedia a apresentação do celular e do chip da ex-deputada Liliane Roriz, usados nas gravações que deram origem às investigações. No entanto, o tribunal entendeu que os áudios já foram periciados e considerados autênticos, não havendo necessidade de novo exame.
A Operação Drácon foi deflagrada em 2016 para apurar suspeitas de cobrança de propina de empresários do setor de saúde em troca da liberação de emendas parlamentares. À época, Celina era deputada distrital e presidente da Câmara Legislativa.
Com a decisão, o processo segue seu curso normal na Justiça, mantendo válidas as provas já apresentadas e reforçando o entendimento de que não há irregularidade nas gravações usadas na investigação.





